Dia da Consciência Negra

O Conselho Regional de Serviço Social do Pará, reafirma seu posicionamento na luta antirracista, pois o exercício profissional da/o Assistente Social está intrinsecamente ligado às demandas da população negra, representada por mais da metade da população brasileira, que geralmente vive em condições precárias de existência, violências e discriminação.
As entidades representativas da profissão se fortalecem coletivamente, seja no conjunto CFESS/CRESS, na ABEPSS ou ENESSO. No âmbito do Conjunto CFESS/CRESS, foi lançada a campanha: “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”, realizada no triênio 2017-2020, além disso, há recomendações para que todos os Conselhos implantem comitês antirracistas.
Mais recentemente, o CFESS aprovou a Resolução de
N° 1054/2023, de 14 de novembro de 2023, que estabelece normas vedando condutas de DISCRIMINAÇÃO E/OU PRECONCEITO ÉTNICO-RACIAL no exercício profissional do/a assistente social, referenciadas nos princípios II, VI, XI inscritos na Resolução CFESS nº 273 de 13 de março de 1993, que institui o Código de Ética Profissional do/a assistente social.
A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social -ABEPSS, no ano de 2018, lançou o documento “Subsídios para o debate sobre a questão Étnico-Racial na Formação em Serviço Social”. E, neste ano ocorreu a oficina intitulada: “Formação Antirracista e projetos societários no contexto da flexibilização do ensino superior”, entre os dias 27 e 29 de outubro, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife-PE. 
Cabe ressaltar que as duas entidades possuem documentos que abordam e formentam o debate Étnico-Racial.
Para tanto, é imprescindível que a discussão se aprofunde na formação, no exercício profissional, na pesquisa e, para além delas, nos espaços políticos e organizações da sociedade civil, nas políticas sociais, na defesa da diversidade e dos direitos sociais.
Precisamos desconstruir o mito da democracia racial e, quaisquer posicionamentos rasos, que descaracterizem as desigualdades iminentes nessa sociedade de classe patriarcal racista.
A luta contra o racismo é cotidiana, urgente e agora. Vamos lá Assistentes Sociais, continuemos firmes nessa nossa bandeira de luta!

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